Como saber se o peixe está fresco? 10 sinais que você não pode ignorar

Por que a frescura do peixe é tão importante?

Seja no mercado municipal, no supermercado ou na feira, escolher um peixe realmente fresco é essencial para garantir sabor, segurança alimentar e qualidade nutricional. Peixe estragado pode causar intoxicações e comprometer totalmente o prato. Saber identificar um peixe fresco é uma habilidade prática que pode ser desenvolvida com observação e atenção aos sinais certos — visuais, táteis e olfativos. Este guia reúne as principais dicas para você fazer a escolha certa, mesmo sem ser especialista.

1. Os olhos estão claros e salientes?

Olhos brilhantes, transparentes e levemente saltados indicam que o peixe é fresco. Se estiverem opacos, afundados ou com aparência leitosa, isso sinaliza que o peixe está velho. Olhar os olhos é uma das formas mais rápidas e eficazes de avaliar a qualidade do peixe na hora da compra.

2. As guelras estão vermelhas e sem muco?

Levante a aba que cobre as guelras e observe a cor. Guélras vermelhas ou rosadas, com aspecto úmido e sem muco, são sinais claros de frescor. Se estiverem acinzentadas, escuras ou com mau cheiro, o peixe já passou do ponto. Esse teste é indispensável, especialmente para quem pretende preparar o peixe cru.

3. As escamas estão brilhantes e firmes?

Escamas bem presas ao corpo, com brilho natural e sem áreas descascadas, indicam que o peixe está em bom estado. Se elas se soltam facilmente ou o peixe apresenta manchas e opacidade, o ideal é evitar. Esse detalhe mostra se o peixe foi bem armazenado e manipulado corretamente.

4. A carne volta ao lugar ao ser pressionada?

Aperte levemente a lateral do peixe com o dedo. Se a carne voltar à posição original rapidamente e estiver firme, é sinal de frescura. Já se o dedo deixar uma marca ou se a carne estiver mole, o peixe provavelmente já iniciou o processo de decomposição. A textura da carne é um fator determinante para a qualidade.

5. O cheiro lembra o mar ou é desagradável?

Peixe fresco tem um leve cheiro de mar, algas ou sal — nunca cheiro forte de peixe ou azedo. Se você sentir odor de amônia ou algo semelhante a vinagre, descarte imediatamente. O olfato costuma ser mais confiável que a aparência, especialmente em ambientes refrigerados.

6. A cauda está úmida e intacta?

Um ponto negligenciado, mas revelador. Peixes frescos têm a cauda firme, úmida e sem ressecamento nas bordas. Se a cauda estiver rachada, seca ou quebradiça, provavelmente o peixe ficou fora da refrigeração ou foi armazenado de forma inadequada.

7. O peixe está submerso em água?

Evite peixes que estejam mergulhados em água ou gelo derretido. O contato prolongado com água altera a textura da carne e acelera o processo de deterioração. O ideal é que o peixe esteja sobre gelo limpo ou armazenado em vitrines refrigeradas com boa drenagem.

8. O peixe foi limpo ou está inteiro?

Peixes inteiros, com vísceras, tendem a conservar melhor a frescura, desde que estejam bem armazenados. Se o peixe já estiver limpo, verifique se a cavidade abdominal está limpa, úmida e sem manchas escuras. Em ambos os casos, o consumo deve ser rápido após a compra.

9. É um peixe de época?

Consumir peixes na época certa garante mais sabor, gordura na medida ideal e melhor aproveitamento. Por exemplo, a sardinha é mais saborosa no inverno, enquanto o atum está melhor no verão. Informe-se sobre o calendário de pesca local ou pergunte ao peixeiro de confiança.

10. Há selo de qualidade ou indicação de captura do dia?

Observe a rotulagem e os sinais visuais. Expressões como “pescado hoje”, “fresco do dia” ou selos como o Selo Arte ou certificações regionais indicam qualidade superior. Verifique também origem, método de captura e data de embalagem, especialmente nos supermercados.

Checklist rápido para não errar na escolha

  • Olhos: brilhantes, claros e salientes
  • Guélras: vermelhas, sem muco
  • Escamas: brilhantes e bem presas
  • Carne: firme, volta ao lugar
  • Cheiro: fresco, lembra o mar
  • Cauda: úmida e flexível
  • Armazenamento: sem imersão em água
  • Vísceras: cavidade limpa e úmida
  • Sazonalidade: espécie ideal para a época
  • Rotulagem: data, origem, certificação

Com apenas um minuto de atenção a esses pontos, você evita desperdícios e garante uma refeição mais segura e saborosa. Com o tempo, essa prática se torna automática, e você desenvolverá um olhar experiente para o pescado.

Conclusão: Escolher bem o peixe é parte essencial da boa alimentação

No fim das contas, aprender a identificar um peixe fresco é uma habilidade que se adquire com prática e observação. Com as dicas certas, qualquer pessoa pode comprar bem e preparar refeições mais saudáveis e saborosas. Comer bem começa na escolha — e o peixe certo faz toda a diferença.

Aviso: Este conteúdo tem finalidade informativa e não representa recomendação comercial ou de marca específica.